domingo, 20 de junho de 2010

COPA DO MUNDO

Bem pessoal, faz tempo que eu não escrevo, por causa de mudança, fisioterapia, trabalho e viagens, mas estou de volta. Vamos ver se eu consigo ser mais presente.

Como escrevo na época da Copa, acho que não posso de comentar sobre algumas coisas...

Primeira um frase do Danilo Gentil pelo Twitter:

"Patriotismo de brasileiro é = poodle de madame: só é solto de 4 em 4 anos e qndo sai na rua se porta como débil-mental."

Alguém duvida? Precisa de algum comentário?

Bom escrevo depois do belíssimo jogo do Brasil contra a Côte d'Ivoire. E sinceramente eu fiquei emocionado com o gol do Luis Fabuloso. Eu já tinha feito a minha cabeça que nunca veria mais um gol estilo Pelé!!! Admito que tenho uma camisa assinada e dedicatório do Rei do Futebol e a qual eu coloquei em um quadro e ontem eu pendurei no meu escritório em casa. Ta certo houve mão. Não foi um gol legal. Mas foi muito bonito pra car......

Outro dia, como de praxe, estava assistindo um daqueles programas televisivos em que tem um monte de gente discutindo futebol. Era na SporTV, e a grande discussão era saber se o Thierry HENRY foi ético no gol que teve um claro auxilio da mão. Bom eu sinceramente gostaria de ver o que aqueles comentaristas vão falar. A regra é clara, não pode usar a mão. Se usou e tirou vantagem é ant-ético.

Contudo, entretanto... gostaria de separar isso do trigo. Uma coisa é você colocar a mão para tirar vantagem como no gol do Maradona, do Thierry Henry, do Tulio Maravilha. No caso do Luis Fabiano no primeiro lance a quando a bola tocou a mão dele, ele não estava olhando nem na bola. No segundo, me diz quem é que mata uma bola no peito sem abrir o braço? Tenta fazer isso no ar. Na minha opinião ele não quiz tirar vantagem, mas isso não tira a razão de que o gol não foi legal.

Neste sendido, depois do jogo eu assisti a entrevista do técnico da Costa do Marfin e depois o do Brasil fica a clara impressao que o mesmo ponto tem diferente pontos de vistas.

O que eu quero dizer é que o ser humano sempre tem o ponto de vista que melhor o interessa. Agora pergunto, isso é errado? É ético? É errado você enxergar apenas o que lhe interessa? A todos os momentos?

Acho que da pano para manga esta discusão... sintam-se a vontade para comentar.

Abs

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ano novo - Esperanças renovadas

Sei que não posto a um bom tempo, isto se deve porque quis esperar passar as festividades do final de ano.
Mas um ano se passou.. e por sinal que ano!!!!!! Muitas coisas aconteceram, boas e ruins!!! Para mim, digo que tive bons momentos, mas o ano foi muito duro. Muitos dos meus projetos e anseios, tantos profissionais como pessoais, não aconteceram.
Mas, como bom brasileiro, sigo em frente. Não desisto nunca.
Já estamos no final da segunda semana do ano, e agora, sem a emoção do natal e da esperança do ano novo, podemos usar de volta a razão. O Brasil, o mundo volta a funcionar. É muito engraçada este época do ano. No natal nossas emoções ficam a flor da pele, um sentimento de amor e fraternidade nos toma conta, por mais cético que alguém possa ser, duvido que isso não aconteça, nem que seja lá dentro sem externar. E o ano novo? Aquele sentimento de esperança, o desejo de coisas melhores, os sonhos, os desejos? Eu particularmente curto muito esta época do ano e por conseqüência estes sentimentos.
Contudo este início de ano começa com fortes recados da mãe natureza. Deslizamentos, enchentes, terremotos, nevascas. Acho que não tem um continente no mundo que não esteja sofrendo com a mãe natureza. Contudo, vemos que nosso “solidarialismo” aumenta cada vez mais. Cada dia que passa a compaixão de todos os povos aumenta.
Como disse no início, passado as emoções é hora do tico e teco voltarem a trabalhar e analisarmos estes recados e vermos o que cada um pode fazer. Deixar de utilizar uma sacola de plástico, procurar utilizar energias renováveis, controlar a energia em todos os lugares, economizar e controlar o consumo de água e assim vai. Cada um tem que fazer sua parte.
Da mesma forma que devemos pensar sobre este lado, devemos ter consciência em quem votar. E melhor ainda, cobrar quem votamos. Cobra por ética, respeito, corrupção, bem feitorias a população, cuidar do nosso meio ambiente, etc.
Todos nós podemos e devemos contribuir.
Eu, particularmente, sou muito supersticioso, os anos pares sempre foram muito favoráveis para mim. Este ano consegui fazer todo meu ritual de final de ano, consegui passar o natal com pessoas que eu amo. Tem tudo para ser o ano!!!!
Gostaria de desejar um ano repleto de realizações, próspero, de iluminação, saúde, paz, amor, felicidades, consciência e $uce$$000.000.000,00 para todos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

PÁTRIA MADRASTA VIL

Recebi um email, com o texto abaixo. Procurei no site da UNESCO e achei o trabalho e decidi publicar, corroborando com meu outro texto. É muito interessante para pensarmos, ainda mais com a chegada de mais uma eleição

===================== QUOTE ===============

REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases.

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ


'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?


Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Você esta fazendo a sua parte para vivermos melhor?

Bom pessoal, infelizmente ultimamente não tive muito tempo para escrever, me perdoem pela falta de presença.

Outro dia, estava ouvindo uma radio de notícias que me chamou muito atenção por um ato que nós provavelmente não fazemos e que é muito importante para todos nós.
Todos nós sabemos que o brasileiro é um povo sofrido, sem memória, ou seja, um povo sem muito patriotismo, não lutamos por um Brasil melhor, apenas esperamos que ele aconteça. Muito disso é explicado pela história, pelas dificuldades enfrentadas na época do Militarismo. Época que a repressão dominava, que a opinião própria não existia.
Logo após a queda desta ditadura, a cultura do brasileiro vem mudando. Hoje, não temos nada comparada aquela repressão, há uma liberdade de expressão, veio o código do consumidor entre outras coisas boas e ruins.
O brasileiro mudou, passou a ser mais exigente (é verdade que falta muito ainda, mas já é alguma coisa), passou a reclamar, a buscar seus direitos, a lutar por ele. Contudo, é muito engraçado parar e ver que direitos ele busca em sua grande maioria.
Vocês já pararam para perceber que muitos reclamam dos serviços e produtos produzidos pelas empresas privadas e muitas vezes vão a justiça buscar seus direitos? Mas quando os serviços, legislação, entre outros vindos do governo que não agradam ou não aceitamos, etc? Nós só reclamamos? Mas alguém vai buscar estes direitos na justiça? Na hora do voto? Você cobra o vereador, prefeito, deputado estadual, governador, deputado federal, senador e presidente que você elegeu?
Tenho certeza que muitos de nós trabalhamos no setor privado, onde temos metas, cobranças, temos que pensar nos donos, investidores, sócios etc.
Mas quantos de nós paramos para perceber que nós somos investidores, donos, sócios da empresa BRASIL???? Estes vereadores, prefeitos, deputados estaduais, governadores, deputados federais, senadores e presidente são nossos executivos e que caso as coisas não estejam dentre do conforme nós temos que cobrar por resultados.
Durante este tempo de ausência, passei por uma situação difícil. Ao fazer minha corrida rotineira, um elemento veio de bicicleta por trás e em um movimento muito rápido, levou minha corrente de ouro. Neste movimento e pelo susto me desequilibrei e cai, fraturando o cotovelo e pulso além de romper os tendões da clavícula com ombro. Foi um belo de um tombo! Logo me recuperar apareceu uma viatura da Polícia e tentamos encontrar tal sujeito, que sem dúvida desapareceu. Ao contar este fato para conhecidos, em sua maioria rogam praga para este elemento, falam da falta de segurança, da Política, impunidade etc... Mas o que eu fiz para evitar este roubo? Eu cobrei os governantes? Eu acompanhei o que eles fazem? NÃO!!!!
Quando nós somos mal tratados por um funcionário público, ou quando você vê uma má vontade em fazer o que você solicita dentro das regras, ou quando você vê um pedido seu indeferido sem uma resposta coerente, o que fazemos? Nós vamos buscar nossos direito na justiça? Ou apenas pensamos, “vai dar muito trabalho, deixa para lá”? Mas o por quê que nós buscamos o direito na justiça quando algo acontece no setor privado?
Afinal, tudo que você compra, tem imposto, você paga imposto para morar, para andar de carro, para andar de ônibus, para receber salário. O que não falta é imposto. Tudo isso para que a vida em comunidade seja justa com todos. Mas o que nós fazemos para que isso aconteça? Este funcionário que lhe tratou mal é pago com o seu dinheiro, ele é pago até com o dinheiro dele próprio. Você tem que lutar pelo seu direito sim!!!! Tem dizer o que esta de errado, tem que ir a justiça.
As vezes ouço comentários que não basta o governo fazer, nós temos que fazer também. Para mim isso esta totalmente errado. O GOVERNO NÃO FAZ A PARTE DELE. Porque eu vou ter que cuidar da praça perto da minha casa? Porque eu vou ter que asfaltar? Porque o governo não faz? Então eu não vou ter que pagar mais meus impostos? TEM ALGO DE ERRADO.
Nós temos que lutar pelos nossos direitos também no setor público, buscar o que é certo, pois somos nós que fazemos esta máquina girar, somos nós que colocamos dinheiro. Não tem ninguém fazendo favor para você. Eles não fazem nada mais que a obrigação deles.
Ai fica minha pergunta. Você tem feito seu papel? Você tem cobrado? Você tem exigido seu direito e dinheiro no setor público?
Caso sua resposta seja igual a minha, ou seja, NÃO, deixo outra pergunta:
Nesta próxima eleição, você não pode fazer a diferença? Você não pode avaliar melhor seu candidato? Depois de eleito, você não pode cobrá-lo? Isso já não é o início?
Vamos lutar por um Brasil melhor, por um mundo melhor, mas como Gandhi disse:
“SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER NO MUNDO”

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Fase da vida: Natureba

Vocês já pararam para perceber que vivemos em “fases”? Estava em um momento de reflexão e resolvi escrever sobre “Fase da Vida”. Acabei por procurar artigos sobre este assunto, em sua maioria falam da fase da infância, adolescência, carreira, maturidade, aposentadoria etc... Mas não deste tipo de fase que estou falando. Quem não passou por uma fase de estar sempre no cinema, outra que só queria ficar em casa, uma fase que sempre ia comer comida japonesa, uma fase que as amigas(os) sempre iam no mesmo lugares, ou fase de exercício, uma fase que quer ficar mais bonito(a) etc.. Tudo bem que elas estão diretamente ligada as fases da vida que mencionei acima e os objetivos que temos em cada um destas. Pois é estou passando pelo meu momento SAÚDE TOTAL... ainda busco mais espaço profissionalmente, na verdade me firmar, mas estou em um momento que estou pensando no meu futuro e nãopode ser só financeiro, tem que ter saúde para poder aproveitar, por isso acho que estou nesta fase..

Agora estou lendo sobre e procurando comidas orgânicas, buscando me re-educar alimentarmente, balanceando o trabalho com horas de lazer entre outras coisas. Voltei a me dedicar mais aos esportes, além de jogar Tênis (não aquele que usamos nos pés) duas vezes por semana, comecei a correr. Montei um treino depois de muita literatura sobre o assunto e conversas com especialistas. Coloquei uma tal determinação nos ombros e assim vou indo. É ótimo!!! Meu humor melhorou (não que ele fosse ruim). Estou mais disposto o dia todo, apesar que esta ultima semana que estou pegando um pouco mais pesado, estou me sentindo cansado. Estou perdendo peso gradativamente, de forma natural.

O legal de parar e refletir e ver o que estamos fazendo e avaliar se estamos sendos extremista ou não. Para mim, tudo que é muito extremo não faz bem. Pense comigo:
=> alimentação se de mais ou a menos irá te fazer mal
=> religião não da para viver sem uma crença, mas se vivemos para esta crença de forma intensa, pode-se até virar um homem-bomba
=> esporte e entre muitos outros exemplos.
Gostaria para meu bem, que esta fase “natureba” continuasse por um bom tempo, de preferência para a vida toda. Espero que acabe adquirindo estes hábitos saudáveis.

Bom, que “fase” vc estão vivendo? Vc não esta sendo extremista de mais nesta fase da sua vida? São algumas perguntas que deixo para vocês refletirem.

sábado, 25 de julho de 2009

São Paulo, transito mosntrado a alma do paulistano

Bom pessoal, pensei por muitas semanas o que postar neste meu início como “blogueiro”. A todo momento me surgiam novos “insites”, ideias, revolta, vontade de desabafar e entre outras coisas.

Sempre fui uma pessoa bem objetiva, focada. E não poderia ser diferente com este blog. Assim, não vou fugir da minha ideia inicial, falar de coisas da vida.
Tive a oportunidade de estudar em um colégio particular e já nos inícios dos anos 90 poder ter aulas de filosofia. Não há dúvidas que estas aulas, apesar de serem , nenhum pouco objetiva, confrontando meu jeito de ser, acrescentou muito na minha formação como pessoa.
Depois eu tive um mentor no meu período de faculdade que me deu duas dicas para o mundo: todo ponto, tem vários ponto de vista, basta você mudar seu local, para que você possa ter outro ponto de vista sobre o mesmo ponto. Da mesma forma que você olha um quadro, do Vik Muniz, de perto você tem uma sensação de outro você consegue ver a grande obra. Além desta dica houve uma crítica direta, na qual disse que eu precisar ser mais flexível , para assim poder aceitar outros pontos de vistas.
Também fui e acho que ainda sou um desportista. Por isso dou o valor por cada vitória que nós temos. Pude aprender também que apesar do segundo ter perdido para o primeiro, muitas vezes é uma vitória por tudo que foi enfrentado para pode chegar na frente dos outros.
Assim, aprendi muito a pensar e a raciocinar, tudo bem que muitas vezes faço coisas sem pensar, e dar valor para tudo que nós conquistamos através dos nossos esforços. Desta forma, nas grandes decisões, acabo por tentar olhar o ponto de outros lados, ver outros pontos de vistas antes de expressar minha opinião.
Desta maneira, acabei por me tornar uma pessoa que ama ajudar os outros. Contudo minha ajuda é um pouco diferente do habitual. Não sou daqueles que dá dinheiro para alguém na rua, sou do que gosta de dar as ferramentas para estes se desenvolverem. Foi assim, na minha empresa, onde dei oportunidades de vários estagiários ganharem experiência, foi assim com amigos, que pude mostrar um caminho, mas que eles deveriam trilhar solo e conquistar o frutos para dar valor a cada conquista ao olhar para trás e ver o que enfrentaram.
Então, dentro deste espírito, que pretendo escreve sobre “coisas da vida”. Sempre tentando olhar outro lados, mas nunca chegando a uma conclusão, deixando para todos um momento de reflexão.
Sendo assim, vamos ao meu primeiro tema, título desta postagem: “São Paulo, transito mostrando a alma do paulistano”.
É fato que o transito da cidade de São Paulo é algo difícil de se descrever, até os melhores escritores teriam dificuldade para defini-la. Mas parei por alguns momentos e fiz algumas reflexões sobre este problema cronico desta metrópole.
Dia 09 de Julho foi feriado no estado de São Paulo, assim, muitos paulistanos acabaram por descer a serra e vir passar este feriadão com início de férias escolares na Baixada Santista. Sempre estou subindo e descendo a serra(sou morador da Baixada Santista). E a estrada acaba sendo muito normal para mim, sempre tomos as medidas de segurança necessárias, mas não é uma grande novidade onde tenho que ter mais atenção, como se fosse uma estrada que não conheço.
Como havia subido para São Paulo na quarta-feira, véspera do início do feriadão, resolvi dormir por lá e descer a tarde, assim, fugindo do tráfego causado também pelo intenso movimento e pela quantidade de carros.
Mesmo descendo no início da tarde do feriado ainda peguei um tráfego. Neste momento eu fique reparando nas placas e nas ações dos motoristas.
Em sua maioria, para não ser injusto e dizer o total, os motoristas com as ações egoístas, como andar na direita independente da velocidade, não ceder ultra passagem, acelerar mais no momento que percebeu que esta sendo ultrapassado entre outras, foram de placas de carro da cidade de São Paulo.
Desde então, passei a reparar o transito de São Paulo deste ângulo. Acabei por perceber, mesmo com a seta ligada, você dificilmente consegue mudar de faixa porque o outro carro diminui a velocidade e educadamente lhe deixou passar, infrações como passar pelo acostamento são muito comuns, conseguir passagem para sair de um local que você esta parado na rua, só se não tiver um carro, estacionar na rua sem auxílio de um flanelinha que para o transito esquece, é capaz de mesmo você dando passagem para o carro sair e deixar a vaga para você, sua seta ligada, o carro de trás cole na sua traseira fique buzinando e te xingando não deixando voe estacionar. E nos shoppings, quantas vezes eu vi carros parados propositalmente para ocupar duas vagas?
Os sinais de egoísmo, sinais que um tem que ganhar do outro, ser melhor é muito presente no transito de São Paulo, o que acaba, cada vez mais por aumentar o problema do tráfego da cidade que sempre tem recordes de engarrafamentos, 220 km, 270 km.
Dentro deste olhar, fui tentar ser gentil no transito de São Paulo, resultado, em um trajeto que não era para ser tão longo, acabou demorando muito mais que o previsto, porque ABSOLUTAMENTE TODOS se aproveitaram da minha gentileza para tirar vantagem. Minha namorada chegou a ficar revoltada no carro e brigando comigo porque eu estava deixando os outros me fazerem de bobo no trânsito.
Neste dia, queria que estivéssemos no Rio de Janeiro, na Av. Rodriguez Alves, onde existem frases de GENTILEZA... Tudo bem que não funciona muito.
Para mim, não resta dúvida que devido a grande competição capitalista que se tem na metrópole de São Paulo, as pessoas estão o tempo todo competindo e tentando tirar vantagem do outro e isso se reflete no transito caótico desta mega cidade, fazendo com que possamos analisar o transito e ver claramente a alma de um morador deste grande centro urbano.
Assim pergunto, aonde nos levará esta competição? Que benefícios esta trazendo para nós na Terra? Será que em algum momentos poderemos parar de competir e apenas VIVER? Qual o problema se as empresas não crescem? Elas tem lucros, isso não é o bastante? O transito de São Paulo já não é um aviso? O que devemos fazer?
Bom respostas eu não sei, mas deixo aqui uma frase do Gandhi
“Seja a mudança que você quer no mundo”
Bom dia, bom final de semana e bom início de semana para todos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Início

Bons, caros e poucos leitores(se bobear nenhum), este é minha primeira postagem.
Espero que esta experiência seja duradoura e motivadora.
Pretendo falar sobre assuntos que cercam meu cotidiano diário, seja profissional ou pessoal. Assim, compartilhando com vocês minha opinão, visão e sempre esperando ter seus comentários para podermos discutir o assunto.
Infelizmente, não sei qual vai ser a frequencia das minhas postagem, mas tentarei ser sempre que possível. Muitas vezes o trabalho não irá deixar.
Bom, vou por aqui terminado minha primeira psotagem, pois estou no horario de trabalho e apenas iniciei este para sair um pouco da rotina e "arejar " a cabeça.
Aaaaa. quase esqueço... teremos um mais um feriado em Sampa, e estarei imendando com minhas férias... talvez eu faça algumas postagens adicionais.
Vou nessa.. se cuidem...